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Pára tudo! Março 12, 2009

Posted by 50minutos in Em debate.
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Basta abrir o jornal para ver que os médicos entraram em greve e milhares de pacientes estão nas filas dos hospitais à espera de atendimento ou que os políciais estão paralisados enquanto a violência urbana só aumenta. Os noticiários ainda falam que a educação sofre os efeitos das greves dos professores e que os protestos do sistema de transporte coletivo param cidades inteiras. Reinvindicar é um direito e ninguém discorda disso. Mas a greve também questiona as responsabilidades profissionais. Afinal, como pode um médico pode abandonar os pacientes ou o professor deixar os alunos? Segundo o dicionário, greve é uma parada coletiva, voluntária e combinada do trabalho ou do estudo para obter o atendimento de exigências. No Brasil, o direito à greve é assegurado pela Constituição Federal de 1988. Mas como qualquer outro direito, o direito à greve também traz alguns deveres como o de manter os serviços essências à comunidade e o de não abusar do direito sob pena de sofrer punições legais. O ideal de greve não tem nada a ver com não trabalhar porque se quer ficar em casa, mas protestar condições dignas de trabalho. A pressão que as manifestações exercem sobre os empregadores não é igual para todos setores. O atendimento das reivindicações leva em conta os transtornos que a paralisação traz à sociedade. Uma greve pode não ter efeitos ou só trazer resultados muito depois e, ainda assim, se alguém resolver observar.

 

Fazer greve funciona? Você faria greve como protesto?