Doação de órgãos Maio 6, 2008
Posted by 50minutos in Debate.trackback
A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas. Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo de doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Para lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Os não-parentes, somente com autorização judicial. Já o doador cadáver é um paciente em UTI com morte encefálica, geralmente vítima de traumatismo craniano ou derrame cerebral. A retirada dos órgãos é realizada num centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia. Nesse caso podem ser doados o Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão. Os órgãos doados vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
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