Liberdade religiosa

O direito à liberdade religiosa é um dos valores mais caros à dignidade da pessoa humana. Segundo a Constituição brasileira, vivemos num estado laico. Isso significa que existe uma separação entre o Estado e a Igreja. Nesse caso, fica vedado aos poderes públicos a criação de religiões ou seitas, construção de templos ou igrejas, proibição de cultos religiosos e restrição ou influência a fé individual. Mas a intolerância religiosa ainda faz muitas vítimas. Os afrodescendentes, os judeus, os adventistas do sétimo dia, os muçulmanos convivem com a discriminação e lutam com o preconceito. Quer seja pela natureza dos rituais, ou pela observação de um dia de guarda religioso diferente da maioria. Por isso, fica evidente que a prática dos direitos de liberdade religiosa depende do cumprimento, tanto da Constituição, quanto dos próprios membros da sociedade. A declaração Universal dos Direitos Humanos no artigo 48 reafirma que “toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião”. E, além disso, é importante relembrar que todo o ser humano é livre para mudar a forma de manifestar as crenças religiosas, em público ou em particular.