Mães e filhos Outubro 28, 2008
Posted by 50minutos in Em debate.trackback
O parto parece apenas um ato fisiológio. Mas não é. Quem participa dele compreende que ali também acontece um evento familiar, pessoal e sagrado. Em mais de 80% dos casos, o parto não deve ser um ato médico. No entanto, no Brasil e no mundo os índices de cesáreas só crescem. E na maioria dos casos por razões de conveniência do médico ou da mulher. As estatísiticas mostram que esse tipo de cirurgia cresceu de 10 a 20 por cento. Em média, mais de 558 mil cirurgias desnecessárias são realizadas por ano. Esses dados significam um desperdício de quase 90 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a ocupação de mais de 1.600 leitos hospitalares por dia. Mas quais seriam as situações em que o médico é obrigado a escolher pela cesárea ao invés do parto normal? A falta de resposta para essa pergunta é que tem feito mais de 80% das mulheres grávidas a uma prática conhecida como “desnecesárea”. Mas o parto é só o começo dos desafios. Assim que o bebê nasce surgem as cólicas, alergias, infecções respiratórias e as dores de cabeça da mãe e do pai. Para evitar essa situação, nada melhor do que o leite materno. Nele, a criança encontra todas as proteínas, gorduras, vitaminase água que necessita para ser saudável.
Você é a favor do parto normal ou cesárea?
Só fato de sermos homens já nos coloca em desvantagem para comentar alguma coisa sobre o parto. No entanto, aquele que ajudou a fazer, e possivelmente ajudará a criar, pode no mínimo prover meios e recursos para que o parto normal ou cesáreo seja feito da forma mais segura possível. A maravilha de carregar uma criança na barriga exige da mulher muito esforço e recursos físicos, sobretudo na hora do nascimento do bebê. Exatamente por esse motivo algumas mães abdicam do direito supremo e irrevogável de ter o filho por vias normais. Preferem o conforto da anestesia geral que alivia a dor. Longe de mim os julgamentos, mas a própria ciência recomenda, quando as condições são favoráveis, que o parto seja normal. Como o próprio nome diz NORMAL. Mas vivemos na era da beleza, dos corpos esguios, do número 36, do mundo das passarelas. Acredito que deixar se levar por essa onda é deixar de aproveitar uma experiência única, marcante e divina.