Viver com pouco

 

Use filtro solar. Coma frutas e verduras. Pratique uma hora de exercícios físicos por dia. Trabalhe menos, divirta-se mais. Beba dois litros de água filtrada. E durma 8 horas por noite. Seguindo à risca essa lista de cuidados, é bem possível que a vida fique mais saudável. E nem é preciso de estudos científicos para comprovar os segredos de viver bem. Enfim, ter uma vida saudável não é difícil ou complicado. Até porque as regras são comer, dormir e se divertir. Mas quando qualidade de vida e longevidade exigem renuncia, ninguém está disposto a largar mão do conforto moderno e tecnológico. As pessoas hoje querem prolongar a vida só para desfrutar uns anos a mais do prazer e do consumo. A idéia é ter uma casa grande, um carro zero e dinheiro para fazer passeios e jantares de luxo. Apesar de não ser feliz com nenhum desses itens, o homem continua a comprar aquilo que não precisa para chamar a atenção de quem não gosta. Mas a crise economica mundial aponta que a era do esbanjar e ostentar acabou. A nova ordem é impor limites as compras. Está na hora de rever as escolhas e os hábitos de consumo. No lugar da gastança, surge a simplicidade e o consumo inteligente. A razão para isso é óbvia e prática. O mundo precisa parar com os exageros por uma questão de sobrevivência. Se as pessoas continuarem com a vida extravagante de sempre o planeta e a economia não vão suportar. De fato, mudar é uma necessidade urgente. O desafio para a sociedade do disperdício é fazer a troca radical entre o conforto do consumo e a simplicidade da vida com muito pouco.

Você conseguiria viver bem sem uma boa casa, carro, internet, celular, TV, salões de beleza e restaurantes?