Fé e Religião

A humanidade possui uma tendência natural a religiosidade e a fé. As pessoas procuram um ser superior e metafísico para depositar as ansiedades e esperanças. Mas a versão religiosa atual faz uma reconciliação do homem a uma vida de prosperidade e sucesso. Diferente da visão mais antiga que  colocava o espírito acima dos instintos e até dos conceitos modernos que afirmavam que o homem era mais importante do que Deus, as pessoas hoje acreditam que é mais cômodo anular a religião, do que aceitar a institucionalização da fé. Existe uma ênfase na religiosidade pessoal. Ou seja, as pessoas se auto-intitulam de indivíduos sem religião. Crêem em tudo, mas vivem só aquilo que lhes parece conveniente. Mas, esse grupo é o que mais cresce quando o assunto é opção religiosa. Nos últimos 20 anos, o número e a proporção de pessoas que não tem religião cresceu muito. Segundo o Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais, os brasileiros que se consideram sem religião passou de 0,5% para 7,8% da população. Isso significa cerca de um milhão de pessoas. Hoje, a fé sem religião é uma característica comum. As pessoas não rejeitam a religião. Mas também não a aceita plenamente. Existe uma tolerância de que não há uma única visão de mundo e de Deus que seja universal e verdadeira, mas muitas visões que são corretas de alguma maneira.

 

O que é mais importante a forma de adoração ou o conteúdo de fé?