Mercado da pesca Junho 30, 2009
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Pesca é a extração de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação, a recreação, a ornamentação, ou para fins industriais, incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde – como o “famoso” óleo de fígado de peixe. Esta definição engloba o conceito de aquacultura em que as espécies capturadas são primeiro criadas em instalações apropriadas, como tanques, gaiolas ou viveiros. As principais espécies exploradas pelas pescas no mundo pertencem aos grupos dos peixes, dos crustáceos e dos moluscos. De acordo com “O Estado das Pescarias e da Aquacultura no Mundo”, uma publicação da FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladaspela atividade extrativa e mais 50 milhões pela aquacultura. Estima-se que o pescado supra actualmente cerca de 16% da proteína consumida pelo Homem. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.
Crime contra a infância Junho 29, 2009
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De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, a violência sexual é considerada crime, conforme artigo 244-A, fazendo parte ainda a exploração sexual e a prostituição infantil sob pena de reclusão de 4 a 10 anos e multa. O Ministério da Justiça apresenta dados que mostram que a prostituição infantil está presente em todas as Capitais e nas grandes cidade. Minas Gerais está entre os estados com maior número de denúncias de exploração sexual infantil e pedofilia “doméstica”. São registradas, diariamente, uma média de 300 denúncias só em BH e região metropolitana. Uma pesquisa feita por entidades que trabalham em parceria com o Ministério da Justiça indica que a cada oito minutos uma criança brasileira é vítima de abuso, ou seja, 60 mil crianças por ano são vítimas de abuso no Brasil: 80% dos casos são contra meninas; 82% são crianças entre 2 e 10 anos; 90% dos casos a criança é abusada por alguém que conhece e ama; pela ordem, o pai biológico, o padrasto, tios, avôs e irmãos; 60% dos casos envolvem pessoas das classes média e média alta. As crianças menores de 12 anos são alvos preferidos dos abusadores sexuais. A violência sexual é hoje uma grande preocupação em todos setores da sociedade, porque afeta como um todo, os grupos, as famílias e o próprio indivíduo seja ele criança, adolescente ou adulto. Caracteriza-se como um problema de saúde pública que precisa ser controlado para não se tornar endêmico e banalizado em suas estatísticas e formas preventivas. Denunciar é a única forma de diminuir e acabar com a violência sexual contra as crianças e adolescentes, principalmente os casos eu estão camuflados dentro do ambiente familiar.
Qual seria a solução para acabar com o abuso sexual infantil?
O perigo dentro de casa Junho 25, 2009
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Pode ser uma panela com o cabo virado para fora, um piso molhado e escorregadio, um fio fora do lugar ou um produto de limpeza guardado inadequadamente. A nossa casa, conhecida como o ambiente mais seguro, está sujeita a se tornar o lugar mais propenso a acidentes. Isso se dá quando pequenos detalhes, organizados de forma errada contribuem para que crianças e adultos sofram traumas que podem ser leves ou com sequelas graves. O trauma é a principal causa de morte em crianças e adultos jovens, e um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Quando há sobrevida, as seqüelas temporárias ou permanentes têm um índice elevado. Os acidentes, ou lesões não-intencionais, representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 6 mil crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública. Estimativas mostram que a cada morte, outras quatro crianças ficam com seqüelas permanentes que irá gerar, provavelmente, conseqüências emocionais, sociais e financeiras à essa família e à sociedade. De acordo com o governo brasileiro, cerca de R$ 63 milhões são gastos na rede do SUS. A boa notícia é que estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões ou acidentes domésticos poderiam ser evitadas com atitudes de prevenção!
Época das ondas de calor Junho 25, 2009
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A menopausa é um estágio natural da vida pelo qual todas as mulheres passam quando envelhecem. Embora seja normal, nenhuma mulher diria que os sintomas parecem normais. As ondas de calor, suor noturno, alterações de humor, cansaço e outros sintomas podem fazer da menopausa uma das fases mais difíceis no campo emocional e físico para uma mulher. A menopausa ocorre quando os níveis de estrogênio começam a diminuir e provocar mudanças no ciclo menstrual. Durante a menopausa a ovulação é interrompida, fazendo com que os períodos sejam menos freqüentes, até parar totalmente. Para muitas mulheres esse processo começa silenciosamente depois dos 40 anos, geralmente entre 45 e 55 anos. Muitas mulheres deixam de sentir graça na vida porque a maioria tem uma importante diminuição de libido. Por falta do estrogênio que mantém o tônus dos tecidos, a pele fica mais ressecada, mais fina e sem elasticidade, o que facilita o aparecimento de rugas. Apesar de a menopausa ser naturalmente vivida deve-se buscar qualidade de vida neste período. Tal qualidade de vida pode ser obtida através de mudanças de hábitos e de alimentação, pois a queda na produção dos hormônios deixa o organismo frágil, favorecendo doenças. Para evitar tais problemas, métodos para erradicar, ou ao menos amenizar, tais conseqüências são muito utilizados. A reposição hormonal é a principal forma de “tratamento”, pois reduz as chances de osteoporose, perda de memória, Alzheimer, doenças do coração, além de reduzir as chances de ter depressão e melhorar a atividade sexual.
A menopausa pode interferir na vida psicológica da mulher?
Balanço da “Lei Seca” Junho 23, 2009
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Em 20 de junho de 2008 entrou em vigor a Lei 11.705, conhecida como lei seca brasileira. Ela alterou o Código de Trânsito Brasileiro e prevê punição para o motorista flagrado com qualquer quantidade de álcool no sangue. A polêmica é que a nova legislação praticamente obriga os condutores suspeitos a se submeterem aos testes de teor alcoólico, pois quem se recusa é enquadrado no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro, como estando dirigindo sob a influência de álcool, ou seja, é considerado culpado automaticamente. A obrigação de se submeter aos testes tem provocado protestos quanto à inconstitucionalidade da lei seca, pois está sendo violado o direito do cidadão de não se auto-incriminar, ou seja, de não produzir provas contra si mesmo. Este é considerado um princípio constitucional implícito, pois é derivado da interpretação de três explícitos, quais sejam: o da ampla defesa, o da presunção da inocência e o de permanecer calado. Um ano depois muito tem se falado sobre a lei seca. Uma pesquisa realizada pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, com quase 5000 mil motoristas, apurou que dos motoristas flagrados no teste do bafômetro, 30% apresentavam embriaguez óbvia, 48% já se envolveram em acidentes, 84% quando embriagados não passam o volante alguém sóbrio e 3 em cada 10 motoristas ainda ignoram o risco de consumir bebidas alcoólicas e logo depois conduzir um carro. Ainda, segundo os médicos da UNIAD, as bebidas alcoólicas podem reduzir a visão noturna em 25%, e os reflexos entre 10% e 30%. Tais dados deixam claro que o álcool associado à direção de veículos viola os sagrados direitos constitucionais da coletividade com relação à vida e à segurança.
A lei seca mudou o comportamento do motorista brasileiro?
Luz, câmera e influência Junho 22, 2009
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Não é de hoje que a arte influencia a vida das pessoas. A música, as obras literárias, o cinema e a TV têm papel importante na formação de opiniões e na formatação do comportamento dos indivíduos. A televisão, talvez mais que os outros meios, age massificando a população nesses últimos tempos, mas, há alguns anos atrás esse poder pertencia ao cinema que, mesmo com suas limitações na época, era o canal da Industrial Cultural. O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do mundo. Apesar de nem todos os filmes dos Estados Unidos serem produzidos em Hollywood, a localidade tornou-se sinônimo desta indústria nacional. A influência do cinema norte-americano no resto do mundo é avassaladora e permanece, geralmente, como uma referência para o público que, em termos gerais, prefere esta cinematografia aos filmes do seu país. A Indústria Cultural continua tendo esse tipo de controle – hoje exercido principalmente pela TV e até pela Indústria Fonográfica – que manipula o indivíduo e faz a arte parecer mais próxima da realidade, tirando dela o seu sentido de apenas ser arte. Mas o cinema ainda faz parte dessa “máquina” industrial que transforma a arte em bens para serem consumidos e não mais apreciados e que, uma vez consumidos, agem de forma inebriante dando sensação de que a ficção tem mais “graça” do que o real.
Qual é o público mais influenciado pelo cinema?
O medicamento sem receita Junho 19, 2009
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A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica. Para encurtar os caminhos para a obtenção do alívio dos incômodos, em várias ocasiões, diante de quaisquer sintomas, especialmente os mais comuns como aqueles decorrentes de viroses banais, o brasileiro se vê, de pronto, impulsionado a utilizar os medicamentos populares para gripe, febre, dor de garganta, ou a procurar inicialmente orientação leiga, seja dos amigos íntimos ou parentes mais experientes ou até mesmo do farmacêutico amigo, à busca de solução. A mídia insiste com seus apelos a estimular a todos a adotar tal postura, inserindo no final da propaganda a sua tradicional frase “persistindo os sintomas um médico deve ser consultado”, como se isso os isentasse de toda e qualquer responsabilidade. O fato de se poder adquirir um medicamento sem prescrição não permite o indivíduo fazer uso indevido do mesmo.
A automedicação é um problema de saúde pública?
Cuidados com a saúde do atleta Junho 18, 2009
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A atividade física praticada pelos atletas é muito estudada, em particular, pelos seus reflexos na área cardiológica. Tais manifestações são de tal magnitude que durante muitos anos até houve, por parte dos médicos, restrição em recomenda-la. O atleta, por meio de um treino físico excessivo, desenvolve hipertrofia cardíaca fisiológica, conhecida como “coração de atleta”. Ás vezes, as alterações se confundem com doenças cardíacas, tornando difícil o diagnóstico diferencial. Muitas vezes, em vez de ter a oportunidade de prolongar a vida, acabam precipitando a morte. Esses comentários e o registro de ocorrência da morte súbita em atletas não invalidam os benefícios trazidos pela pratica desde que correta, da atividade física. Para que um esportista viva com saúde, além de não ter uma doença, ele precisa viver sentindo-se bem, com a possibilidade de alcançar um bom desempenho esportivo. Precisa poder realizar suas atividades diárias, normalmente, com esforços que não ultrapassem o seu limite de percepção do bem estar. Ele também pode propiciar o aumento evolutivo de seu rendimento na sua modalidade esportiva, lançando mão de técnicas que o tornem mais competitivo na realização de suas tarefas. O esportista está sempre a exigir o máximo de seu físico, e portanto deve se preocupar com a manutenção de sua saúde. Quem pratica esporte, deve ter condições físicas adequadas para competir sem riscos para si ou diminuição de seu rendimento físico. Se a atividade física melhora a qualidade de vida, nada mais natural do que vermos cada vez mais praticantes. E é esse mesmo o fenômeno que ocorre mundo afora, sobretudo quando o assunto é corrida de rua. Só para ficar em dois exemplos, a quantidade de atletas na corrida de São Silvestre, ao longo dos seus 82 anos de existência, saltou de 60 para 15 mil, enquanto que nos 36 anos de existência da Maratona de Nova York, esse número pulou de 127 para 30 mil. Para que possa tirar maiores benefícios da atividade física com o menor risco de efeitos colaterais maléficos, o atleta ou esportista deve seguir algumas recomendações gerais indicadas por profissionais da área.
Por que a população ainda leva uma vida sedentária, apesar dos conhecidos benefícios da atividade física?
O incentivo que vem de casa Junho 17, 2009
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Ler é, frequentemente, um verbo difícil para crianças e adultos. Não pela sua ortografia, não pela sua dicção, mas pela ação que implica. Para uns ler é um prazer, um vício, uma necessidade, para outros é uma imposição, normalmente desagradável, uma verdadeira “dor de cabeça”. O gosto pela leitura está intrinsecamente associado aos estímulos que desde muito cedo se proporcionam à criança, antes mesmo do seu nascimento. O contexto familiar é de grande importância. Crescer no meio de livros e ver, à sua volta, as pessoas lendo pode ser um excelente início na formação de um leitor. Mas à escola cabe um papel primordial no desenvolvimento de atividades de reforço e/ou iniciação ao gosto pela leitura. Os alunos não gostam muito de ler. Esta é uma opinião partilhada por muitos professores. Para isso, pais e professores podem tomar algumas medidas para estimular o crescimento do índice de leitura, como por exemplo começar em casa, na família, contando o cotidiano de suas atividades ao seu filho. Arranjar tempo para contar histórias, para investir em pequenas campanhas de leitura em sua casa, na vizinhança; na escola, visitar uma biblioteca com os alunos, explicar a importância, convidar um escritor para ir à escola e conversar sobre leitura; estabelecer metas de leitura. Ler, por exemplo, três livros no primeiro semestre; fazer doação de um livro para uma biblioteca; “Esquecer,” propositalmente, um livro no ônibus ou em qualquer outro meio de transporte; fazer grupos para ler em voz alta; falar de livro e de leitura nas escolas e mandar livros para as escolas do interior. Uma coisa é certa, criar hábitos de leitura não é tarefa fácil. Há que unir esforços, especialmente entre a escola e a família, para que as crianças sintam os encantos da leitura.
O incentivo à leitura é uma tarefa básica dos pais e um desafio aos professores?
Até onde vai o seu preconceito? Junho 16, 2009
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Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual. O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história. Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro era o que “transgredia” toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.
O que é preciso para o preconceito acabar?